O Apezinho entrou recentemente para o Medium e está muito feliz! Em uma de nossas andanças pela plataforma demos de cara com esse post: 11 coisas que aprendi depois de receber 200 pessoas pelo Airbnb, já leu? Se não, pare tudo e leia. O texto é uma graça, de uma simplicidade e afeto tão grandes, que mandei uma mensagem pra sua autora, a Nessa Rodrigues, na mesma hora. Queria conhecer um pouco mais sobre o seu cantinho e o que ela fez pra deixá-lo tão especial.
E ela? Respondeu na mesma hora e foi de uma simpatia imensa. Parecia que já nos conhecíamos há tempos. Pedi pra ela me contar do que mais gosta na casa, mas ela foi além. A resposta é uma delícia. Complementa o post do Medium e nos fez ainda mais próximas.
Boa visita!
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“A gente costuma brincar que nossa família é um grupo andarilho sem dinheiro. Estamos sempre mordidos pelo bichinho da viagem e, só não nos mudamos a cada semestre porque bem, a conta bancária não compartilha do nosso desejo. Juntos, Yan (meu filho de 7 anos), Ale (meu companheiro de aventuras há 4) e eu já
moramos em três cidades: Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e, agora, Florianópolis (SC).
Quando resolvemos sair de Porto Alegre, em abril de 2015, olhávamos timidamente as casinhas na praia do Campeche. O sentimento de querer voltar pra beira da praia nos acompanhou até dezembro, quando encontramos “O” apartamento num bairro mais centralizado, a Trindade. Foi amor ao primeiro zoom na foto.
Como estávamos com pouca grana, não dava pra vir até Florianópolis apenas para nos certificarmos de que aquele era o apartamento certo. Contudo, a imobiliária exigia que só poderíamos alugar se alguém viesse ver e o pior, havia 5 pessoas na lista de espera pelo apê. Corre daqui, corre dali, pedimos para uma amiga que morava próximo visitar o apartamento, assim rapidinho, só pra dizer que alguém visitou mesmo. A Vanessa, nossa amiga, tirou foto, fez vídeo e tratou de nos deixar tranquilos que tudo estava funcionando. No outro dia a imobiliária liga e faz aquela pergunta: e aí, vai ou racha? Vai! Alugamos! Assinamos o contrato antes mesmo de ver o apartamento.
No dia 26 de Janeiro de 2016 pusemos os pés na casa nova pela primeira vez. Não tínhamos noção do que nos esperava atrás daquela porta branquinha num prédio pequeno de uma rua sem saída, falei para os meninos entrarem com “os dois pés direitos” por que era gostar ou gostar. Não tinha volta.
A luminosidade e o vento – No dia em que abrimos a porta pela primeira vez, uma luminosidade incrível nos abraçou, seguido de uma brisa deliciosa. O apartamento de dois quartos, com sacada e dois terraços grandes era, definitivamente, nosso achado na Ilha. A gente procurava boa iluminação natural e ventilação. Encontramos! Aos poucos a casa tem se montado assim, bem devagar.
Nossa sala – Nosso lugar preferido. Do sofá dá pra ver a sacada e as portas que dão acesso ao terraço da sala. Além disso, a gente não tem televisão em casa e as portas de vidro se tornaram uma televisão natural onde os passarinhos são visita constante, tanto que a gente até já deixa sementinhas e frutas na mesa da rua para a visita matinal deles.
Na parede da sala a gente leva um monte de lembrança que transborda o coração – é foto de formatura do Yan; de pedalada de 10km pelo centro de Vitória, da primeira feirinha gastronômica que eu participei quando tive minha doceria itinerante e muitos, muitos sorrisos estampados por cada coisinha que passamos. É nela também que fica um chapéu mexicano – nosso xodó. Quando morávamos em Porto Alegre, amávamos um pequeno e aconchegante restaurante mexicano. Ele funcionava num sobrado que também era a casa do Sr. Antônio Barba, dono e cozinheiro.
Para comemorar meu aniversário no dia 31/10, fomos até o restaurante só que aquele era o último dia de funcionamento. Pra guardar a lembrança daquele clima incrível que o El Mexicano tinha, compramos a máscara e o chapéu.
Os DIY’s todos – As duas “mesinhas” que ficam ao lado do sofá foram feitas por mim. Uma é uma bandeja com um cabo de duas enxadas cortados ao meio; a outra, é uma caixa de madeira que encontramos no lixo na frente de casa. A mesa da sala nasceu de três portas de guarda-roupas que encontrei no lixo e banquinhos do supermercado, assim como a mesa de apoio da cozinha.
Os nichos hexagonais do quarto do Yan foram feitos com a caixa de papelão da cadeira de escritório e muita, muita paciência. A cabeceira da nossa cama são luzinhas do último Natal. O “cofrinho” com reservas para nossa viagem para a Itália foi feito a partir de um pote de vidro cheio de doce de abóbora vindos de Santiago (RS)…
Seja pela economia ou pela vontade de ter algo que é a nossa cara, a verdade é que o DIY acabou se tornando muito presente em todos os cantos do apê.
Plantas e o projeto do jardim – Com um terraço enorme e criança em casa a gente só consegue pensar em uma coisa: plantas! Embora ainda sejam poucas, as plantas são essenciais na nossa casa, a samambaia é meu amor e foi a primeira, mas outras várias estão aguardando para quando conseguirmos colocar em
prática o projeto de um jardim no terraço.
As histórias – Todos os três apartamentos foram palco de histórias de todas as pessoas que passaram por aqui e tem coisas que não estão na parede (embora no apto de Porto Alegre a galera tinha uma parede inteira para rabiscar), mas estão com a gente. Nos preocupamos muito em fazer todo mundo que vem aqui em casa se sentir em casa. Gostamos da casa cheia, das risadas madrugada a dentro, do subir e descer de malas, dos chimarrões que a gente toma na sacada. Gostamos da sensação de casa em movimento.
Por que, mesmo que a gente não consiga viajar do jeito que queremos, nossa casa é porto de muita gente que trás notícias de viagem e nos ajuda a viajar um pouquinho também. Mas se eu tivesse que escolher uma coisa só, só uminha para exemplificar o que o nosso apê tem de melhor, com certeza seriam as portas pois elas estão sempre abertas pra gente do bem! <3″
E você, tem um apê para alugar ou conhece alguém que tenha? O Appzinho é o portal de classificados perfeito para você encontrar um inquilino gente boa como você! Ele ficou grandinho e avançou mais uma etapa na busca por começos felizes: agora é um site pago para ficar cada vez melhor e promover ainda mais encontros! Nele é cobrado um percentual do valor da sua oferta, e em troca você anuncia no site e conta com todo o cuidado e acompanhamento da plataforma. Assista ao vídeo e envie uma mensagem, porque assim como na história da Nessa, no Appzinho as portas estão sempre abertas. :)
Nota do Apezinho: Curtiu o post e vai pra Florianópolis? Não ficaríamos em outro lugar que não fosse com a Nessa, Alexandre e Yan. O AirBnb tem é muita sorte! :)
Aproveita e manda um beijo das Pereiras pra eles. E diz que eles já têm onde ficar no Rio. <3
2 Comentários
Amei tudo no apartamento de voces,não se preocuparam com luxo mas sim em ser feliz.Parabéns que o sol e a brisa embale sempre a vida
de voces.isso ai sejam feliz isso que importa.
Abraços toda felicidade do mundo muitos beijos.
Rosa
Ai, Rosa, sentimos a mesma coisa. Que lugar simples e cheio de amor. Um beijo bem grande pra você e volte sempre!