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Guia de Investimento

Você conhece Medium? É uma plataforma de blogs, onde você cria (facilmente) seu perfil e escreve sobre o que quiser. Ou só lê. Ou os dois! É a união de pessoas que escrevem MUITO bem e falam sobre assuntos relevantes. Em vez de ficar catando os blogs separadamente, elas estão todas lá! Além disso, você pode interagir com os posts, criando highlights nas partes que achar interessantes ou comentar alguma frase específica.

A leitura pode mudar sua visão de mundo, pelo menos um pouquinho! Foi lá que encontramos o post do Leandro Oriente, amigo da Biba, que escreveu um guia super completo sobre investimentos, que vai te ajudar a planejar o futuro. Sim, toda hora é hora de pensar nele. Você não quer uma aposentadoria feliz ao lado dos netinhos? :)

Aproveite!

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Você estuda durante toda sua infância e adolescência, aprende o que são bacias hidrográficas, como começou a Revolução Russa e a medir a força centrípeta, porém não sabe o que é INSS, FGTS, porque seu pai vai se aposentar ganhando menos do que recebe agora ou como financiar um imóvel.

A escola te prepara para o vestibular e te joga no mundo. Você termina o ensino médio, entra na faculdade, arruma um emprego e passa 10, 15, 30 anos sem saber lidar com dinheiro.

Depois de 5 anos trabalhando e 4 empregos, me dei conta de que a vida não se resume a receber o salário e gastá-lo. Então foquei durante duas semanas em aprender como funciona o regime de trabalho CLT (leis de trabalho vigentes no Brasil para relação patrão — empregado), quais são meus benefícios enquanto empregado e como usufruir deles sem sustos.

Nesse post vou explicar por alto alguns benefícios básicos que envolvem diretamente o seu bolso como o FGTS e INSS, porém meu foco é na renda complementar para garantir aquela aposentadoria feliz ao lado dos netinhos num sítio em Magé como todos almejam.

Observem que esses benefícios são garantidos caso você esteja no regime de trabalho CLT. Se for Pessoa Jurídica (PJ) eles ficam por sua conta e risco.


O FGTS é seu amigo, fique feliz por ele existir.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, vulgo FGTS, é um benefício que te protege de uma possível demissão.

O seu patrão, obrigatoriamente, deposita um valor correspondente a 8% do seu salário todo mês numa conta única da Caixa Econômica Federal. Se algum dia você for demitido sem justa causa, você pode sacar o valor integralmente. Além disso, você pode sacar em momentos específicos da vida, como num financiamento de imóvel, aposentadoria, algumas doenças e mais alguns casos.

Esse dinheiro tem um rendimento de 3% a.a. (ao ano) o que é bem baixo. A poupança, por exemplo, rende cerca de 6.5% a.a. Então, se você já tem o hábito de poupar dinheiro, saque o FGTS sempre que possível e aplique em outro fundo que tenha um rendimento real. Se não for reaplicar o dinheiro, deixe na Caixa Econômica Federal mesmo e guarde para um futuro financiamento de imóvel.


INSS e a confusão da aposentadoria

Aqui as coisas começam a ficar nebulosas. Você trabalha durante 35 anos, encerra a carreira como Analista Sênior na sua empresa com um belo salário de R$ 16.000,00, se aposenta e passa a receber incríveis R$ 4.600,00 mensais.

Confuso? Indignado? Você não tem razão nenhuma para isso. Vamos entender com calma como funciona a aposentadoria do INSS.

Durante toda a sua vida, você contribui com o INSS que é o fundo responsável pela sua aposentadoria. Essa contribuição varia de 8% a 11% dependendo da sua faixa salarial. Quanto mais você ganha, mais você contribui.

Porém, essa contribuição tem um teto. Atualmente ele fica em torno de R$ 4.600,00. A partir do momento que você ganha esse valor ou passa a ganhar mais que isso a sua contribuição não muda. Vai ser 11% de R$ 4.600,00 para sempre (na verdade com os devidos reajustes, mas somente para cobrir a inflação).

Não importa se ganha R$ 5.000,00 ou R$ 500.000,00 você sempre vai pagar os R$ 506,00 que correspondem a 11% dos R$ 4.600,00 do teto do INSS.

Depois que você chega no fim da sua carreira, o governo pega suas contribuições, separa as 80% maiores e faz uma média em cima delas para calcular sua aposentadoria. Então não adianta contribuir com o mínimo a vida inteira e com o máximo no final da carreira. Para conseguir o benefício integral você precisa ter passado 80% da sua vida profissional contribuindo em cima do teto do INSS.

O que acontece é que as pessoas ultrapassam o teto e esquecem de que vão precisar de uma renda complementar. Afinal de contas você só paga 11% de R$ 4.600,00, logo não tem lógica nenhuma receber mais que isso quando parar de trabalhar.

A explicação acima foi a mais simples possível. Existem outros fatores como idade do trabalhador ao aposentar e tempo de trabalho para calcular o fator previdenciário que pode cortar ainda mais a fatia da sua aposentadoria, mas não vou entrar nesse mérito aqui para não complicar demais.


O que fazer quando seu salário supera o teto do INSS?

Se tudo der certo para você e eu espero que dê, em algum momento da sua vida você vai ultrapassar o teto do INSS. A partir desse momento você vai precisar se virar sozinho.

Poupança

A poupança é a forma mais simples de poupar dinheiro. Porém, está longe de ser uma boa fonte de renda.

O seu rendimento anual gira em torno de 6,5% o que costuma cobrir apenas a inflação. Isso significa que o seu dinheiro não valoriza nada quando guardado na poupança.

Um ponto interessante da poupança é que você não paga imposto de renda (IR) e você consegue sacar a qualquer hora. Eu costumo usar como reserva emergencial e deixo pelo menos um salário guardado nela. Os mais conservadores chegam a guardar 6 meses de salário na poupança.

Previdência Privada

Uma alternativa viável é a previdência privada. Ela serve para complementar sua aposentadoria, garantindo o seu salário integral no final da sua carreira ou uma porcentagem dele, dependendo do plano contratado com a corretora.

Vamos supor que você se aposente recebendo R$ 7.000,00. O INSS vai pagar os R$ 4.600,00 caso tenha contribuído em cima do teto na sua vida profissional e a previdência privada vai pagar os R$ 2.400,00 restantes para chegar aos R$ 7.000,00.

O cálculo do valor investido mensalmente até a aposentadoria e do retorno esperado é extremamente obscuro e oscila de acordo com muitos fatores.

Algumas empresas estatais e multinacionais oferecem a previdência privada como benefício, pagando uma boa parte do custo mensal dela e descontando uma pequena parte do seu salário para cobrir o restante. Nesse caso, não tem porque não fazer já que o patrão está bancando a maior parte.

Apesar do cálculo ser confuso, o resultado final é bem claro. Você vai receber o complemento salarial pelo resto da sua vida. Então pode ser uma boa escolha para quem não quer ter nenhuma dor de cabeça com isso futuramente, apesar de não ter um rendimento tão bom quanto outras aplicações.

Imóveis

Imóveis costumam ser investimentos bem seguros e sólidos (literalmente), porém nem sempre são tão interessantes como costumam dizer.

Na hora da compra, leve sempre em consideração a taxa de juros aplicada e a quantidade de parcelas. Se você tem pouco dinheiro em mãos, a chance do financiamento custar o dobro ou mais do preço original do imóvel é grande.

Também fique de olho na valorização média dos imóveis na região e custo dos aluguéis. Depois compare esse rendimento com outras aplicações seguras como o tesouro e veja se vale a pena.

Por exemplo, o aluguel médio para um imóvel avaliado em R$ 700.000,00 no Rio de Janeiro é de R$ 3.000,00 mensais. Vamos levar em conta que esse imóvel valorize 4% ao ano (que em 2015 é bem otimista baseado no momento econômico do país).

Esses R$ 3.000,00 mensais em um ano equivalem a R$ 36.000,00. Somando com os 4% (R$ 28.000,00) de valorização ao ano do imóvel chegamos ao valor de R$ 64.000,00. Então esse imóvel rendeu 9,1% em um ano somando valorização e aluguel.

Bem abaixo de Títulos do Tesouro como LFT e LTN que rendem cerca de 11% a.a. e que não demandam tanto tempo quanto um imóvel.

Outro fator negativo do imóvel é que não possui liquidez nenhuma. Se estiver em alguma situação emergencial ou se pintar um boa oportunidade, vai depender de uma venda rápida e justa, o que raramente acontece.

Caso queira fazer dinheiro com imóveis, guarde uma boa quantia para conseguir comprar à vista ou com juros baixos.

Tesouro Direto

O tesouro é o meu queridinho atual. Os rendimentos costumam ser bem razoáveis, com boa liquidez (retirada após um dia útil) e garantidos pelo Tesouro Nacional em aplicações menores que R$ 250.000,00.

Conceitualmente falando, nada mais é que emprestar dinheiro para o governo. A única forma de não receber o dinheiro é caso o país entre em colapso econômico, o que convenhamos, não acontece com muita frequência.

Existem diversos tipos de títulos à venda. Alguns pré-fixados onde você sabe exatamente quanto seu dinheiro vai render no momento da compra e outros pós-fixados que oscilam de acordo com a SELIC (índice que regula a taxa de juros dos bancos) e IPCA (inflação). Além disso você pode optar por resgatar tudo no vencimento do título ou receber cupons semestrais com parte do rendimento até o vencimento.

A compra de títulos do Tesouro precisa ser intermediada por uma corretora. Existem várias no mercado. Algumas cobram uma taxa administrativa mensal que variam em torno de 0.1% a 0.5% (mais que isso é roubo, fujam de bancos) e em algumas não cobram nada como a Easynvest, por exemplo.

Além da taxa da corretora, existe uma taxa anual cobrada pela BM&FBovespa de 0,3% sobre o valor total dos seus títulos chamada taxa de custódia.

Apesar dos títulos terem uma data estipulada de vencimento a liquidez é de apenas um dia. Caso esteja precisando do dinheiro, basta entrar em contato com a corretora que no próximo dia útil o dinheiro estará na sua conta.

Porém, sacar antes da data de vencimento costuma ser uma má ideia. Alguns títulos apesar de pré-fixarem o seu lucro, oscilam no decorrer do tempo. Então você pode acabar sacando num momento de queda e deixar de ganhar uma parte do rendimento. Além disso, o IR parte de 22,5% em cima do lucro e cai para 15% depois de 2 anos. Então, evite ao máximo realizar saques antes de 2 anos.

NTN-B pós-fixado, Tesouro IPCA.

De todos os títulos existentes, fiquei mais confortável com o Tesouro IPCA que chamarei de NTN-B, seu antigo nome para o facilitar a leitura pois ainda é popularmente conhecido dessa forma. Ele é pós-fixado pois cobre a inflação e rende mais uns 6,39% fixos ao ano. Tenho comprado títulos para 2019.

O NTN-B pode ser comprado com juros semestrais, ou seja, você recebe os rendimentos (cupons) a cada seis meses ou com juros no vencimento do título (NTN-B Principal). Particularmente prefiro a Principal porque facilita a declaração do IR, já que você faz uma única vez. Com rendimento semestral você precisa declarar anualmente o seu lucro no IR.

Com a inflação na casa dos 8% o rendimento anual bruto é maior que 14%. O NTN-B é calculado na forma de juros sobre juros, ou seja, aplicamos a inflação em cima do investimento e depois aplicamos a rentabilidade do NTN-B de 6,39%.

Por exemplo, um investimento de R$ 10.000,00 feito em 2015 em NTN-B para 2019 com inflação de 8% a.a. e rendimento de 6,39% a.a. vai ter os seguintes resultados.

  • Rendimento do NTN-B (6,39% a.a. em cima da inflação): R$ 17.353,34
  • Taxa de custódia (BM&FBovespa 0,3%): R$ 163,78
  • Imposto de renda em cima do lucro (15% de R$ 7.189,56): -R$ 1.078,43
  • Montante final limpo de impostos (R$ 17.353,34-R$ 1.078,43): R$ 16.111,13
  • Rentabilidade líquida após taxas: 12,77% a.a.

A nível de comparação, a poupança com o rendimento de 7,5% a.a. atual e a com a inflação na casa dos 8% a.a. teria te dado um prejuízo de 0,5% por ano.

LFT pós-fixado, Tesouro Selic.

Seguindo com os títulos pós-fixados, temos o Tesouro Selic, antiga LFT. Chamarei de LFT no decorrer do post para facilitar o entendimento. O seu rendimento é baseado na Taxa SELIC, que é o índice liberado pelo governo para que os bancos definam suas taxas de juros.

Dessa forma, quanto mais alta estiver a SELIC mais o seu dinheiro vai render. Na prática, o rendimento da LFT é calculado através da divisão da SELIC por todos os dias úteis do ano (252 dias) e o seu lucro é calculado diariamente em cima dessa variação. Por isso é um título pós-fixado, já que a oscila conforme a variação diária da SELIC e não há como prever de forma segura o seu rendimento.

Dessa forma a LFT nunca vai dar prejuízo pois a taxa de juros é sempre positiva, por menor que seja. Logo seu dinheiro sempre vai estar rendendo. Caso a SELIC baixe, ele apenas passa a render menos. No caso da SELIC atual de 13,15% o rendimento diário fica na casa dos 0,049%.

Ao comprar títulos LFT é necessário observar também o ágio e o deságio. Eles são estipulados pelo governo conforme a oferta e demanda do título.

Se houver taxa de ágio (taxa negativa) no momento da compra você receberia a variação da taxa SELIC menos o percentual do ágio ao vender o título. Caso tenha deságio (taxa positiva) o resultado seria o contrário. Variação da taxa SELIC mais o percentual do ágio.

Essas informações ficam disponíveis no momento da negociação do título e são diferentes para compra e venda. Pode existir ágio para compra de -0,04% e deságio para venda de 0,02% por exemplo. Se você vender o título na data de vencimento do título não haverá deságio.

A LFT costuma ser uma boa opção para investimentos de curto prazo devido a sua segurança. A rentabilidade costuma ser superior a poupança, por exemplo, principalmente com a SELIC alta. Mas fique atento as regras de tributação. Elas são aplicadas da mesmo forma que os demais títulos do tesouro. Antes de 2 anos você paga 22,5% sobre o lucro e após esse período 15%.

Além disso é recomendado que não venda seus títulos LFT antes de um mês pois nesses casos além do IR máximo (22,5% sobre o lucro), você paga o IOF que chega a 96% do rendimento no primeiro dia após o investimento e 3% no vigésimo nono. Após o primeiro mês não é cobrado IOF.

Por exemplo, um investimento de R$ 10.000,00 em LFT 2017, com a taxa SELIC estimada de 12% ao ano, sem taxa de ágio e taxa de corretagem se comportaria da seguinte maneira.

  • Valor bruto de resgate: R$ 12.750,43
  • Taxa de custódia (BM&FBovespa 0,3%): R$ 68,06
  • Imposto de renda em cima do lucro (15% de R$ 2.750,43): R$ 402,36
  • Valor líquido de resgate: R$ 12.280,02
  • Rentabilidade: 10,88% a.a.

Aplicações de risco

Não vou entrar no mérito de falar sobre investimentos na bolsa aqui porque não são investimentos triviais. Para conseguir bons retornos, você vai precisar se dedicar muito ao assunto e as chances de perder uma parte do investimento são bem significativas.


Dicas

Invista antes de gastar

Poupar é extremamente difícil. Vez ou outra você vai esquecer ou notar que a grana não vai dar pra pagar as contas, imagine guardar algo. Então procure investir o dinheiro sempre no início do mês, se possível de forma automatizada. A maioria dos bancos permite que você programe transferências e as corretoras permitem que você programe aplicações.

Eu tenho pelo menos seis meses de aplicações agendadas. Quando essas terminarem, programo mais seis.

Seja generoso com seus investimentos

Procure investir pelo menos 10% do seu salário líquido. Você não vai morrer por isso, até porque ano passado você provavelmente recebia 10% a menos e não morria.

Além disso gosto de aplicar uma parte de rendas extras que aparecem pelo ano como férias, décimo terceiro salário e PLR (participação nos lucros da empresa).

Fique de olho no banco, eles não são seus amigos

Se o banco está te oferecendo algo, não aceite. Pesquise sempre muito bem antes de fechar qualquer negócio com eles.

Quando financiei meu carro fui de uma taxa de juros de 1,8% ao mês para 1,2% só jogando banco contra banco. Ia em um, pegava uma taxa, ia no outro pegava outro taxa e assim até chegar ao limite deles. O mesmo gerente que me ofereceu 1,8% ao mês no Itaú, chegou a me oferecer 1,4%. Esses 0,4% surgiram magicamente?

As taxas das corretoras de investimento dos bancos costumam ser ridiculamente altas. E não caia na furada de fazer consórcio ou título de capitalização.

Procure uma conta digital

Se você não tiver uma conta universitária ou trabalhar em alguma empresa que te isente de mensalidades procure uma conta digital.

A conta digital não possui mensalidade e nem tarifas para operações online com transferências via DOC e TED, saques em caixas eletrônicos e acesso ao bankline.

Você pode fazer tudo pela internet sem custo nenhum com o banco. A não ser que precise ir na boca do caixa sacar dinheiro ou falar com algum gerente. Nesse casos cobram um valor tabelado. Porém 90% das coisas podem ser feitas direto pelo internet banking sem precisar pisar no banco.

Basta pesquisar no google por “seu banco conta digital” ou pergunte ao seu gerente.

É melhor previnir do que remediar

Você provavelmente vai passar por algum sufoco em algum momento da sua vida. Pode ser uma demissão, uma doença grave, uma mudança inesperada.

Existem diversas maneiras de lidar com isso. Pegando empréstimos com o banco com taxas ridículas, negociando com agiotas, pedindo dinheiro emprestado para familiares e amigos ou tirando uma parte de um investimento enquanto as coisas não se acertam.

Com 30 anos de idade dificilmente você vai ter poupado o suficiente para ficar tranquilo para o resto da vida mas provavelmente vai dar para segurar as pontas durante um ou dois anos.

Nota do Apezinho: as imagens do post são do amigo Leandro Wirz.

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4 Comentários

  • Respondaanajunho 1, 2015 at 7:56 am

    Muito bom, apezinho! :)

  • Respondasabrina Candidojulho 6, 2015 at 4:02 pm

    Muito bom!! Achava esse assunto todo um monstro de 7 cabeças. O Leandro explicou de forma tããão clara! Muito útil, que maravilha! Obrigada!

    • Daniela Pereira
      RespondaDaniela Pereirajulho 6, 2015 at 7:02 pm

      De nada, Sabrina! Beijos e volte sempre!

  • RespondaMaristelaoutubro 19, 2015 at 10:42 pm

    Muito bom o post!!! Esclareceu muita coisa! Obrigada pelas dicas.

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