Quando recebemos a visita do querido Rodrigo, do Casa Aberta, no final do ano passado, tínhamos acabado de nos mudar pra Gávea e estávamos muito felizes. O apezinho estava com sua identidade em construção e foi descrito dessa forma para o Rodrigo:
“Quando soube que teríamos que sair do Jardim Botânico fiquei triste, pois tinha finalmente deixado o lugar com a nossa cara, depois de quase quatro anos.
Para nossa sorte, as Pereiras não se abatem por muito tempo. Respiraram fundo e cuidaram de sua sétima mudança! Encontrar esse apezinho na Gávea foi um privilégio. Vai demorar um pouquinho pra ficar do jeito que queremos, mas o importante é que ele veio de coração aberto! Com espaço, luz, verde na janela e ar fresco!
Além do sofá grande onde ficamos juntas por longas horas, das lembranças de nossa história espalhadas pelos ambientes, dos objetos simples que nos trazem calor e conforto, o que transforma os locais pelos quais passamos em lares é o nosso amor. Ele tem cor. É gentil e cuidadoso. Escuta e troca muito. E só cresce de endereço para endereço. No nosso lar amoroso ninguém sai sem um bom abraço, um copo de mate, uma lambida do Muchacho e um sorriso sincero de volte sempre!”
Bom, os meses foram passando e o apezinho das Pereiras foi ganhando forma e cor, dá uma olhada no antes e depois da nossa sala! Ela ganhou persiana roxa (!), uma prateleira de três metros presa por cintos, um globo terrestre e muitos quadrinhos e porta-retratos.
Legal, né? Nesse lado colocamos um rack branquinho, livros e vasinhos de plantas. Não inventaram nada melhor do que as flores pra alegrar o ambiente.
Ainda faltam as paredes. Elas ainda não foram ocupadas, é nosso próximo projeto. Nesse momento estamos absolutamente apaixonadas pela mesa de jantar. Ela chegou há poucas semanas e foi feita pelo talentoso amigo Gustavo Falcão. Ele também é o criador da prateleira e da estante do meu quarto.
Não tínhamos uma mesa há séculos! A última foi vendida por ser muito grande e nós perdemos esse espaço tão nosso de conversa, refeiçôes, estudo, papo furado. Passamos a jantar com prato no colo e os encontros ficaram mais raros. Uma mesa aproxima a família e proporciona bons momentos!
Quando fiz a encomenda ao Gustavo pedi uma mesinha com jeito de piquenique no parque. Com banco único, pequenina e jeitosa. Assim ficaríamos juntinhas e a sala não seria sufocada pelo móvel. E não é que ele transformou o desejo em realidade?
Agora estamos pensando na sua inauguração! Já podemos receber amigos e a família e temos onde apoiar pratos e copos. Detalhes simples mas que melhoraram muito a nossa vida.
Como eu disse pro Rodrigo, no nosso lar amoroso ninguém sai sem um bom abraço, um copo de mate, uma lambida do Muchacho e um sorriso sincero de volte sempre! Agora a receita tem a participação nova e super especial de nossa mesa lindinha, que deixou o apezinho das Pereiras com cara de jardim! :)
4 Comentários
Aaaaaah, ler esse post deu um aperto no peito e uma vontade imensa de largar a vida e correr praí!
Tem um lugar pra você! Só seu! Beijos com muitas saudades!
Na casa da minha mãe sempre fizemos todas as refeições na mesa, desde quando me entendo por gente. Levei esse costume pra minha casa e o hábito é tão enraizado em mim que arrumo a mesa para comer sozinha! rss E realmente aproxima a família…
Olá, parabéns pelo apê. Gostaria do contato do gustavo facão e sabe onde compraram a persiana roxa. É exatamente o que estou procurando.obrigada!