Não sei não, acho que a Vivi tem irmã gêmea e esconde isso de todo mundo! Porque não é possível cuidar de tantas coisas ao mesmo tempo e cuidar bem, com capricho e criatividade. Colunista, designer de interiores, blogueira, das mídias sociais e das letras. Conversar com a Vivi foi uma alegria e encheu nosso blog de carinho e boas histórias dessa arquiteta da felicidade. (A imagem do escritório lindo e colorido é da Design to inspire). Você encontra o trabalho da Vivi aqui! dcoracao.com | Twitter | Facebook.
Como uma pessoa pode transformar seu canto em um lar a um custo baixo? Como decorar gastando menos dinheiro.
Você tem um assunto em especial que é o seu xodó? Acho que não. Eu me interesso por pessoas e suas maneiras de viver, suas casas, suas soluções. Gosto das difereças. Mas acabo selecionando pro dcoracao.com o que eu acho mais pra cima, mais alegre. Ou seja, prefiro passar pra frente soluções mais felizes.
“Faça você mesmo” é mesmo pra qualquer um? Se sim, qual objeto você acha que pode ser um bom começo? Não é pra qualquer um, mas é pra qualquer um que se interesse. Já pensei muito sobre isso, e até fiz uma listinha de 5 mandamentos pra isso.
O que não pode faltar na sua malinha? Minha mala de produção é grande. Tem trena furadeira, pistola de grampos, cola quente, barbante, fio de nylon, parafusos, pregos, tecidos e fitas.
Quais são os blogs que te inspiram? Apartment Therapy, Decor8, Design Sponge, Casa Chaucha, Casa Aberta, Referans, Casa de Valentina, Kika Reichert, e mais um milhão de outros.
Quais são os seus objetos de desejo do momento? Vou te fazer uma confissão. Eu não tenho amor por coisas. Essa não é uma declaração daquelas de gente desprendida ou que quer dar lição de moral. É verdade, eu não tenho apego. Meu pai, quando eu era criança, reclamava que eu nunca sabia o que queria ganhar de natal, de aniversário. Minha irmã sabia exatamente. Mas é que eu não gosto de coisas, eu gosto de histórias, ou das histórias que eu posso viver/fazer/contar com as coisas.
Então, por exemplo, eu faço coleção de cabeças. Mas não sou capaz de chegar numa loja de decoração e comprar uma, porque pra mim seria uma cabeça vazia :-) perdoe o trocadilho. Eu preciso conhecer o artesão, ou descobrir uma novo personagem, ou viajar para encontrá-la numa rua de outro país, ou ainda me apaixonar pela história daquela cabeça de algum modo. Só assim eu me interesso por ela.
Quais posts você curtiu mais fazer? Os do juízo do gosto e da arte e a dor.
Arquitetura da felicidade é um termo muito bonito! Quais são os ingredientes da sua? Alain de Botton, que popularizou a teoria da arquitetura da felicidade, diz que a casa não propicia apenas refúgio físico, mas também psicológico. Mário Quintana dizia que não importa quantas vezes nos mudemos, a gente continua vivendo na velha casa em que nasceu. O filósofo Bachelard disse que “a casa ninho nunca é nova“. Juntando isso tudo eu te digo que o ingrediente principal da minha arquitetura da felicidade é a minha memória.
Acho curioso que nos livros de Harry Potter os portais sejam objetos simples. Curioso porque objetos simples me teletransportam para outros lugares e outros tempos em milésimos de segundo. E assim minha casa, seja que tamanho ela tenha, ou quanto tempo eu more nela, por um objeto ou outro fica grande, ou antiga.
Um recado pra quem está se mudando pela primeira vez? Casa é onde a gente descansa e recebe os amigos. Cuide dela, torne-a confortável e agradável pra você, pros seus olhos, pro seu corpo. Decoração só faz sentido se te faz mais feliz. E não se cobre demais.
3 Comentários
artigo muito interessante, estão de parabéns. espero que visitem minha pagina de pintura e decoração com fotos e videos de (antes e depois)
Muito bem elaborado o conteúdo recheado de novidades, sempre que podemos estamos acompanhando e hoje queremos agradecer as dicas sucessos.
Muito obrigada pelo elogio, volte sempre, vamos adorar! Beijos das Pereiras!