A Raquel e o Luciano tiveram dois endereços em um curto espaço de tempo. Mas isso não foi desculpa pra eles não cuidarem lindamente da casinha provisória e do endereço definitivo. Você acompanha um pouquinho da história do cantinho novo seguindo o @homesweetoffice. Lá eles se apresentam como uma artista visual e um programador morando/trabalhando em 67m². Nós amamos! :)
Pode entrar!
***
Somos Raquel e Luciano (ambos com 26 anos). Moramos em São Caetano do Sul, num apê de 67m². Compramos o apartamento na planta quando ainda namorávamos, mas não esperamos a entrega dele para dar início ao nosso “felizes para sempre”. Decidimos então viver provisoriamente em uma edícula bem velhinha da família, de apenas 45m², que serviria de moradia + homeoffice (somos dois neste estilo de vida).
Então imagine só: estávamos a poucos meses da festa de casamento e com uma casa temporária para arrumar, ou seja, investir pouco dinheiro nesta obra era prioridade. Foi aí que juntamos nossas referências aos recursos disponíveis e colocamos em prática o que aprendemos por aí, kkk!
Praticamente tudo foi feito por nós, desde instalação de pisos e acabamentos até os adornos da casa. Gostamos de garimpar, de transformar, de abraçar as imperfeições.
Passada esta fase, nos mudamos finalmente para o tão sonhado apê! E como pegamos gosto na brincadeira do DIY, decidimos que a reforma dele seria feita majoritariamente por nós..da forma mais orgânica possível, sem ansiedade. E assim está nascendo nosso novo lar.
Planejamos nossa carreira profissional de modo que fosse possível trabalhar em tempo integral em home office. Isso significa que passamos quase que 100% do nosso tempo juntos e, na maior parte dele, dentro de casa; desta forma é importante que o ambiente retrate exatamente quem somos, como vivemos e transmita bem estar.
Nosso apartamento é o reflexo de tudo que vivemos e acreditamos. É incrível entrar em casa e literalmente enxergar nossa história construída. Eu olho, por exemplo, para as minhas muitas plantas e vejo os anos felizes que passei no jardim da minha vó, ouvindo suas lições de plantio e cuidados.
Olho para meu atelier e enxergo toda a bagagem cultural que meus pais me passaram (ambos são artistas). Vejo a cozinha repleta de vida, com as panelas a todo vapor e amigos conversando, e constato que sou mais uma mulher da família que não nega sua origem “mangia che te fa bene”.
Por aqui, harmonizamos objetos de entes queridos junto a nossa decoração, ao invés de mantê-los guardados numa caixa de recordações. Gostamos muito de ver em nosso cotidiano um quadrinho, um relógio, uma mala antiga, uma lata de biscoitos e lembrar com carinho que eram de nossos avós.
Tudo tem uma história, seja feliz ou dolorosa. A casa é cercada de memórias e isso dá vida para nossa rotina.
Nós acreditamos que decorar uma casa é isso, reunir elementos que sejam capazes de dizer ao mundo quem você é.
Nenhum comentário