Aqui bate um coração

Quando vi a foto da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, com um lindo coração vermelho colado, pensei “que ousado” e me apaixonei imediatamente pela ideia do Aqui Bate um Coração. E foi por causa desse projeto adorável que resolvi buscar iniciativas semelhantes. Queria encontrar gente que se dispõe a espalhar amor pelas ruas de suas cidades e sonha com um mundo melhor, acessível e inclusivo.

Assim eu conheci o RUA – Rastros Urbanos de Amor, os Canteiros Coletivos e o Bela Rua, todos conduzidos por uma galera nova e muito dedicada! Foi um prazer conversar com todos, muito obrigada!

O Rodrigo Guima, um dos idealizadores do projeto, nos conta um pouquinho sobre a história do Aqui Bate e mostra como o projeto rolou em algumas cidades do Brasil e do mundo. Já foram mais de 40 e contando!

Rodrigo, conta pra gente!

Aqui Bate Um Coração é uma experiência urbana envolvendo pessoas, que estão em um momento muito pessoal de transformação e buscando respostas nessa vida louca que a gente leva. O projeto foi criado para explorar (com amor) a reconexão e transformação destas pessoas que vivem em centros urbanos e estão endurecidas como estátuas.

A ideia é mapear todas as estátuas da cidade e convidar as pessoas a interagirem com elas batendo corações vermelhos. A performance do encontro é interativa e acaba por refletir a percepção deles sobre si e sobre suas cidades.

E, para quem vê os corações no dia seguinte, que seja uma pausa no meio do caos para olhar pra dentro de si. A primeira aventura aconteceu em São Paulo em março de 2012.

A ideia original é do Rodrigo Guima, Carla Meireles, Gabi Brites e Tati Weberman. Durante o último ano, o Rodrigo continuou com o projeto, ensinando cidades ao redor do mundo (a grande maioria no Brasil) a espalhar a experiência.

Em algumas delas como Berlin e Paris, o próprio Guima viajou até lá para fazer. Viaje com a gente por algumas!

Londres, Trujillo (Peru), Montevideo (Uruguay), Lisboa (Portugal), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitória, Recife, Teresina.

Nota do Apezinho: Curtiu? Conheça então os outros posts que fizemos sobre Intervenção Urbana!