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Viajar é viver!

Já é tradição. Todo ano, eu e minha irmã escolhemos um destino pra passar as férias juntas. Dessa vez, fomos pra Tailândia. Foram quinze dias de entrega e muita vontade de conhecer o desconhecido. Bangkok foi nosso ponto de chegada e partida. A capital é barulhenta, engarrafada e cheia de barraquinhas de comida pelas ruas. Pra compensar, tem oferta de massagem em cada esquina.

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Variedade de curry em mercado local e massagem com peixinhos!

Depois de Bangkok, fomos pra Chiang Mai, considerada a capital espiritual da Tailândia. Fiquei apaixonada pela cidade murada do norte, que tem mais de 300 templos e clima ameno, graças às montanhas e cachoeiras que refrescam a alma.

Difícil dizer qual foi a experiência mais incrível nesse lugar, mas a conversa com os monges talvez encabece a lista. Alguns templos oferecem o “monk chat” – a ideia é bater um papo com os monges pra entender um pouco mais a filosofia budista e ajudar a aprimorar o inglês deles.

Foi assim que conhecemos o Bank, um menino de 22 anos que se tornou monge há sete e, desde então, segue a seguinte rotina: acorda às 5h00, medita até 5h30 e sai pra caminhar em torno do templo. Eles pedem comida aos moradores e turistas que também acordam cedo pra alimentá-los. Monge não pode cozinhar nem votar.

Outra experiência que eu recomendo muito é a aula de culinária em uma das escolas da cidade. Aprendi a fazer três pratos típicos e curry! Aquele tempero cheiroso que vem pronto pra uso no saquinho dá um trabalho que ninguém imagina. Haja força pra moer no pilão do jeito que os tailandeses gostam.

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Gabi concentrada na aula de culinária.

Também fizemos trekking, rafting e visitamos um santuário de elefantes. No Chiang Mai Elephant Sanctuary, eles são resgatados de cativeiros onde sofriam maus tratos. Todos passaram a vida em confinamento. Muitas vezes sem contato com outros animais da própria espécie, sofrem danos psicológicos e não podem ser “devolvidos” ao seu habitat natural. O conceito de um santuário é possibilitar que os elefantes desfrutem, ainda que em cativeiro, de uma vida mais próxima do que seria natural. Alimentar e dar banho é bem diferente de acorrentar, montar e fazer deles um circo. Além desse santuário, um dos mais recomendados na Tailândia é o Elephant Nature Park.

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Wat Traimit (Buda de Ouro).

Pra fechar, escolhemos o sul. Nada mais aconchegante do que Railay Beach e suas vilas cheias de bares, restaurantes e lojinhas de artesanatos e presentes irresistíveis. Por último, Phi Phi Island é daqueles lugares que se eternizam na memória. Com água transparente, azul calmante e quentinha, eu podia passar o dia todo ali.

 

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Crianças brincando nas escadas.

Nesses 15 dias, experimentei um mundo diferente do que eu conhecia até hoje. De valores raros no Ocidente. De templos milenares onde é possível conversar com monges budistas. De mar azul turquesa. De canja no café da manhã, tatuagem feita com bambu e insônia até se acostumar com o fuso. De pessoas amáveis, honestas e felizes com o que têm e, principalmente, com o que são.

Um mundo de aprendizados, com a melhor companheira de viagens. Kapunka!

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15 dicas das irmãs! :)

Bangkok: Grand Palace, Wat Pho, Wat Traimit (Templo do Buda de Ouro).

Chiang Mai: Wat Phra Sing, Wat Phra That Doi Suthep, Wat Chedi Luang (monk chat), Curso de culinária (Smart Cook), Sunday market, Chiang Mai Elephant Sanctuary.

Railay beach: James Bond Island, Restaurante Kohinoor (comida indiana).

Phi Phi Island: View point, Maya beach, Kongsiam Live Bar e Restaurante Garlic (comida thai).

Nota do Apezinho: as irmãs Perdomo foram visitadas pelas Pereiras em um post que fizemos pro Cantão. Dá uma olhada no cantinho delas, que delícia!

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